Segundo o vice, que viajará no domingo (24) para a Colômbia para discutir a situação da Venezuela com países vizinhos, “não tem outra solução”.
“A única solução é o regime do Maduro entender que acabou, promover novas eleições, se eleja quem tem que ser e partir daí terá de ter haver plano Marshall na Venezuela”, disse.
O general disse ainda que “possível, mas não provável” que a Venezuela corte a energia do Brasil. O estado de Roraima, fronteiriço com o país vizinho, depende de energia do país.
“Na Venezuela um dos poucos recursos que ela está recebendo é o que nós pagamos pela energia consumida.”
Antes de embarcar para a Colômbia, onde participa do Grupo de Lima, Mourão vai se reunir com o presidente Jair Bolsonaro para tratar da crise.
O vice disse ainda que o Brasil não vai suspender a ajuda humanitária à Venezuela e que o governo brasileiro nunca cogitou entrar no país vizinho.
“A ideia sempre foi e sempre será colocar o suprimento ali na fronteira, em Pacaraima, e os venezuelanos que vem ao Brasil iriam recolher o suprimento, medicamento e comida, e levar para suas casas. Uma coisa que tem que ficar para todo mundo é que a nossa fronteira com a Venezuela ela é muito pouco vivificada, ela é rarefeita de população ali”, disse.