Deputados debatem a prorrogação do Auxílio Emergencial e vacinação no AM

Foto: Danilo Mello
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A decisão judicial de manter o pagamento do Auxílio Emergencial no Amazonas e os números da vacinação no Estado foram os principais assuntos debatidos pelos deputados, na sessão híbrida desta quinta-feira (4), na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam).

Primeira a tratar do pagamento do Auxílio Emergencial, a deputada do MDB, Alessandra Campêlo, dedicou sua fala à ação movida pela Defensoria Pública da União (DPU), que determinou a retomada do pagamento do Auxílio Emergencial do Governo Federal, aos beneficiários no Amazonas aptos a receber o pagamento em dezembro de 2020.

“É uma necessidade por uma questão sazonal, pois a pandemia começou pelo Amazonas e a segunda onda também se iniciou pelo Amazonas. Foi baseada nessa situação de extrema calamidade pública, não é uma decisão irresponsável”, defendeu.

O discurso de Campêlo foi reforçado pelo petista, deputado Sinésio Campos. “Essa pandemia está deixando sequelas muito grandes no Amazonas. Apresentei um requerimento no último dia 27 de janeiro para que sejam encaminhados ao presidente do Senado e da Câmara Federal os nossos apelos de prorrogação do Estado de Calamidade Pública e o auxílio emergencial por mais seis meses”, afirmou.

Vacina

“Meses atrás a Ciência dizia que a saída para vencermos a pandemia era vacinar. O Governo Federal dizia o contrário. Vivemos uma situação semelhante há 100 anos, e a saída foi a vacina. A Anvisa impôs exigências às fabricantes de vacinas que não existiam em lugar nenhum do mundo e ontem as coisas começaram a mudar”, relatou o deputado Serafim Corrêa (PSB), ao discursar sobre a decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de que a Fase 3 dos testes de vacinação (testar a vacina no Brasil) deixasse de ser obrigatória.

Serafim destacou matérias veiculadas na imprensa dando conta das negociações para a compra de mais 30 milhões de unidades da Rússia e Índia depois das mudanças da Anvisa, além da chegada de 46,9 milhões de doses até março.

Já o deputado Abdala Fraxe (Podemos) confirmou a informação de que a Secretaria de Estado de Saúde enviará uma miniusina de geração de oxigênio a Santo Antônio do Içá. “Várias pessoas do município me procuraram e ontem nós conseguimos a informação e, em breve, a cidade receberá essa máquina”, relatou.

O vice-líder do governo do Amazonas na Aleam, Saullo Vianna (PTB), falou sobre os mais de 79 mil vacinados no Amazonas, sendo 35 mil em Manaus. “A vacinação é fundamental para a imunização da população e assim diminuir os efeitos da pandemia e voltar à vida normal”, declarou.

Vianna aproveitou para solicitar aos colegas, que cheguem a um consenso e aprovem na próxima terça-feira (9) a destinação de 10% do Fundo de Fomento ao Turismo, Infraestrutura, Serviços e Interiorização do Desenvolvimento do Estado do Amazonas (FTI) aos municípios do interior. O governador já se comprometeu a destinar mais R$ 60 milhões aos prefeitos do interior“, defendeu.

Emendas

Wilker Barreto (Podemos) pediu celeridade no trâmite de liberação das Emendas Impositivas dos parlamentares pelo governo do Estado. Segundo o parlamentar, é preciso prioridade e menos burocracia na compra dos insumos de combate ao coronavírus. “Muitos colegas redirecionaram suas emendas para o combate à pandemia. Mas precisamos que haja celeridade e não pode ser burocrático”, disse.

No mesmo pronunciamento, Barreto voltou a criticar o governo do Estado pelo que considerou falta de gestão, por conta da falta de oxigênio nos hospitais. “Ingressei no Ministério Público pedindo que os Atestados de Óbito nesse período fossem preenchidos não como Covid, mas por falta de oxigênio”, denunciou.

 

 

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